"Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra. Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha, e não nos deixa só, porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso." Charles Chaplin.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Jaci


Divindade da mitologia indígena brasileira. Irmã e mulher de Coaraci, o Sol, representada pela Lua, preside a vida vegetal e o crescimento.
As tradições sobre a Lua, no Brasil, provêm de portugueses, negros e indígenas. Eram devotos da Lua muitos dos índios brasileiros mais arredios, como os cariris, que se alegravam quando viam a lua nova, por lhes trazer augúrios e novidades.
Na teogonia ou mitologia dos índios do Brasil, Jaci era a Lua, irmã e ao mesmo tempo esposa do Sol, Coaraci. Seu nome em língua tupi combinava os elementos já, "fruto", e ci, "mãe". Assim, presidia a vida vegetal e o crescimento. Era a "mãe dos frutos" e, ainda hoje, muitas tribos indígenas organizam grandes festividades em sua homenagem. Na lua nova, cantam, dançam e bebem durante toda a noite para festejar Jaci Omunhã. Contam o tempo pelo ciclo lunar e repetem os festejos também na lua cheia -- a que dão o nome de Jaci Icauá.
Os índios acreditavam que Jaci controlava os gênios das florestas, como o saci-pererê, o boitatá e o curupira. Era simbolizada com um ornato feito de concha branca talhada em forma de crescente

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