"Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra. Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha, e não nos deixa só, porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso." Charles Chaplin.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Uma lição de vida...




Um homem que vivia perto de um cemitério, uma noite, ouviu uma voz que o chamava de uma sepultura. Sendo covarde demais para, sozinho, investigar o que se passava, confiou o ocorrido a um corajoso amigo que, após estudar o local de onde saíra a voz, resolveu vir, à noite, para ver o que aconteceria.
Anoiteceu. Enquanto o covarde tremia de medo, seu amigo foi ao cemitério e ouviu a mesma voz a sair de uma sepultura. O amigo perguntou à voz quem era e o que desejava. A voz, vinda de baixo, respondeu : "Sou um tesouro oculto e decidi dar-me a alguém. Eu me ofereci a um homem ontem à noite, mas ele era tão medroso que não veio buscar-me; por isso dou-me a ti que és o merecedor. Amanhã de manhã, irei à tua casa com meus sete seguidores."
O homem corajoso disse : "Estarei à vossa espera, mas, por favor, diga-me como devo tratá-los." A voz respondeu: "Iremos vestidos de monge. Tenha uma sala pronta para nós, com água; lave o seu corpo, limpe a sala e tenha oito cadeiras e oito tigelas de sopa para nós. Após a refeição, você deverá conduzir a cada um de nós a um quarto fechado, no qual nos transformaremos em potes cheios de ouro."
Na manhã seguinte, o homem lavou o corpo e limpou a sala, como lhe fora ordenado, e ficou à espera dos oito monges. Na hora combinada, eles apareceram, sendo simpaticamente recebidos pelo homem. Depois de comerem a sopa, ele levou-os um por um ao quarto fechado, onde cada monge se transformou num pote cheio de ouro.
Um homem muito ganancioso que vivia naquela mesma aldeia, ao tomar conhecimento do incidente, desejou ter os potes de ouro. Para o conseguir, convidou oito monges para irem até à sua casa. Depois deles comerem a refeição, o ganancioso, na esperança de conseguir o almejado tesouro, conduziu-os a um quarto fechado. Entretanto, ao invés de se transformarem em potes de ouro, os monges se enfureceram e denunciaram o ganancioso à polícia que o prendeu.
Quanto ao covarde, quando ouviu que a voz da sepultura tinha trazido riqueza ao seu corajoso amigo, foi até a casa dele e exigiu o ouro, insistindo que era seu, porque a voz foi dirigida primeiramente a ele. Quando tentou agarar nos potes, neles encontrou apenas cobras, erguendo as cabeças prontas para atacá-lo.
O rei, ao tomar conhecimento do facto, determinou que os potes pertenciam ao homem corajoso, e proferiu a seguinte observação : "Assim se passa com tudo neste mundo. Os tolos cobiçam apenas os bons resultados, mas são covardes demais para procurá-los, e por isso, estão continuamente a falhar."

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